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Trump pede ao povo das Honduras que vote no conservador Asfura
- 27/11/2025
Donald Trump acusou os rivais do candidato conservador de representarem o "avanço comunista" e de serem aliados de líderes como Nicolás Maduro, governante da Venezuela.
O candidato do Partido Nacional "é o único verdadeiro amigo da liberdade", assegurou hoje o presidente americano na sua rede Truth Social, declarando que não "poderia trabalhar" com a sua rival, a advogada de esquerda Rixi Moncada, e acrescentando que não confiava no terceiro candidato, o apresentador de TV Salvador Nasralla.
Trump disse que a candidata Rixi Moncada, que aspira a suceder à atual Chefe de Estado das Honduras, Xiomara Castro, é "próxima do comunismo" e acrescentou que o terceiro candidato, Salvador Nasralla, faz parte de uma tentativa de "enganar o povo" para dividir o voto.
O presidente elogiou o passado de Asfura como presidente da câmara da capital hondurenha, Tegucigalpa, onde, na sua opinião, ajudou a "levar água a milhões de pessoas".
Um dia antes deste apoio de Trump ao candidato conservador, o subsecretário de Estado, Christopher Landau, instou os membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) a exigir um processo eleitoral livre de intimidação, fraude e interferência política nas Honduras, nas eleições gerais do próximo domingo.
O processo eleitoral está a ser questionado por denúncias de fraude entre o governo e a oposição, devido à presumível intromissão do Ministério Público ao abrir investigações contra altas autoridades eleitorais.
Trump procura aliados na região do Mar das Caraíbas, onde o destacamento de forças militares dos Estados foi reforçada este domingo, com o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior da frota norte-americana, aumentando ainda mais as tensões regionais.
Nos últimos meses, a administração Trump intensificou a sua ofensiva alegadamente contra os cartéis latino-americanos, que considera organizações terroristas e contra os quais declarou o estado de "conflito armado direto", sob o pretexto de combater o narcotráfico.
O aumento das tensões começou em agosto com o envio de navios militares norte-americanos para as Caraíbas, que alastrou para as águas do Pacífico numa ofensiva ordenada pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth, e denominada "Operação Lança do Sul".
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