Tufão Kalmaegi causa dois mortos e inundações no centro das Filipinas
- 04/11/2025
 
O vice-diretor do Departamento de Proteção Civil, Rafaelito Alejandro, disse a uma rádio local que 387 mil pessoas foram retiradas da rota do tufão e que um homem morreu atingido por uma árvore que caiu na província de Bohol (centro).
Um idoso morreu também afogado na província de Leyte, no sul das Filipinas, informou Danilo Atienza, chefe da equipa de assistência às vítimas.
"O idoso ficou preso no piso superior e não conseguiu receber ajuda", relatou Atienza, à rádio DZMM.
O tufão atingiu a costa vindo do leste do arquipélago na noite de segunda-feira, atingindo as ilhas Dinagat, no arquipélago de Visayas (leste), com rajadas de vento que atingiram 205 quilómetros por hora, segundo o serviço meteorológico.
Rhon Ramos, oficial de informações da ilha de Cebu (centro), disse à agência de notícias France-Presse (AFP), por telefone, que alguns centros de evacuação também foram inundados.
Carros flutuavam nas ruas inundadas da cidade de Cebu, com cerca de um milhão de habitantes, segundo imagens obtidas pela AFP.
Centenas de pessoas que viviam em tendas em acampamentos montados após o sismo de magnitude 6,9 que atingiu a ilha no final de setembro também foram "evacuadas à força para a sua própria segurança", disse Ramos.
A secretária-geral da Cruz Vermelha das Filipinas, Gwendolyn Pang, disse que muitos residentes ficaram presos em telhados pelas águas das cheias na cidade costeira de Liloan, na província de Cebu.
"Recebemos muitos telefonemas de pessoas a pedir resgate de telhados e casas, mas é impossível", disse Pang à agência de notícias Associated Press.
"Há muitos destroços, vemos carros a flutuar, por isso temos de esperar que a inundação baixe", explicou.
O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia alertou que as fortes chuvas poderiam provocar fluxos de lama vulcânica no Monte Kanlaon, um dos 24 vulcões mais ativos do país, que tem vindo a emitir plumas de cinzas e vapor nos últimos meses, na ilha de Negros (centro).
As autoridades filipinas tinham na segunda-feira ordenado a retirada de milhares de pessoas e o encerramento de escolas e repartições públicas face à aproximação do Kalmaegi, conhecido localmente como Tino, o 20.º tufão a atingir o país em 2025.
A meteorologista Charmaine Varilla prevê que mais "três a cinco" tempestades tropicais atinjam as Filipinas até ao final do ano.
O fenómeno climático La Niña, que arrefece as temperaturas à superfície no oceano Pacífico, é geralmente acompanhado por um maior número de tufões, disse Varilla à AFP.
As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões e tempestades tropicais por ano, sobretudo durante a época das chuvas, que vai geralmente de junho até novembro ou dezembro.
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