Ucrânia: General Sarvarov foi o quarto assassinado desde início da guerra
- 22/12/2025
O tenente-general Sarvarov foi vítima de uma bomba magnética colocada na parte inferior do seu automóvel, que detonou num parque de estacionamento a cerca de 150 metros da sua residência, no sul da capital russa.
O Comité de Investigação da Rússia informou que está a analisar várias hipóteses para o atentado, incluindo o envolvimento direto dos serviços de informação ucranianos, não tendo ainda divulgado pormenores sobre os autores do ataque.
A morte de Sarvarov é a primeira de um oficial de alta patente das Forças Armadas russas desde abril de 2025 e surge numa série de atentados contra dirigentes militares desde o início do conflito.
O caso mais mediático foi o do tenente-general Igor Kirilov, então responsável pela defesa radiológica, química e biológica, assassinado em dezembro de 2024 num ataque com explosivos à porta da sua casa.
Em abril deste ano, morreu também o tenente-general Yaroslav Moskalik, vice-chefe de operações do Estado-Maior, num atentado com um engenho explosivo colocado num automóvel que as autoridades russas atribuem aos serviços de informação ucranianos.
Em novembro de 2024, o capitão Valery Trankovski, vice-comandante de uma brigada da Frota do Mar Negro, morreu na Crimeia após a explosão do seu carro em Sebastopol, num atentado reivindicado pelos serviços de informações ucranianos.
Noutro incidente, o major-general Yuri Afanasyevsky, antigo chefe da alfândega no Donbass, e o filho ficaram gravemente feridos quando um engenho explosivo oculto num telemóvel detonou na sua residência, ataque igualmente reivindicado por Kiev.
Após o assassinato de Kirilov, o Presidente russo, Vladimir Putin, classificou o atentado como uma "grave falha" dos serviços de segurança, que afirmaram desde então ter frustrado vários planos para atacar oficiais de alta patente em território russo.
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