Ucrânia investiga alegada execução de cinco soldados ucranianos
- 28/11/2025
O Ministério Público está a examinar os factos como uma possível violação das leis e costumes de guerra ao abrigo da Convenção de Genebra, que regula o tratamento dos prisioneiros militares.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) está envolvido na recolha de provas.
Desde o início da guerra, a Ucrânia tem registado dezenas de execuções de soldados ucranianos que se renderam ou foram capturados pelos russos.
Algumas destas execuções são registadas por drones ucranianos e russos em vídeos que são posteriormente publicados nas redes sociais.
Em 31 de outubro a Europol, (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial) identificou cerca de 654 alegados combatentes das companhias militares privadas russas Wagner e Redut acusados de crimes de guerra, incluindo execuções de civis e violência sexual durante a invasão russa da Ucrânia.
Na mesma ocasião, a Europol informou que a investigação ainda estava em curso e visava identificar os responsáveis diretos pelas atrocidades cometidas na frente ucraniana, bem como rastrear as redes logísticas e financeiras que apoiam as operações dos grupos mercenários russos na região.
Em 2024, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de captura contra o antigo ministro da Defesa russo Serguei Shoigu e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Valery Gerasimov, por crimes de guerra e contra a humanidade.
Um ano antes, em março de 2023, o TPI emitiu mandados contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e contra a comissária dos direitos das crianças russa, Maria Lvova-Belova, pelo seu papel na deportação de milhares de crianças ucranianas para a Rússia.
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